As 10 melhores cidades para se viver no Rio Grande Sul

 

Veja as 10 melhores cidades pra se viver no Estado do Rio Grande do Sul, publicamos o ranking das melhores cidades onde você pode encontrar qualidade de vida, com base no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). As listas atendem ao pedido de vários leitores que enviaram e-mails à redação ou deixaram comentários em publicações do site nas redes sociais.

Para a construção da lista foram usados dados oficiais. A metodologia do índice foi adaptada do IDH Global pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro.

Basicamente, são levados em conta três itens: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda). A partir dos cálculos de cada um desses fatores, se chega ao índice geral de IDHM, organizado no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.

Veja abaixo as 10 cidades gauchas com melhor desempenho no IDHM:

 

1.º Porto Alegre

Crédito: Wikimedia Commons.

A capital mais meridional do Brasil é sede da maior concentração urbana da Região Sul e a quinta mais populosa do Brasil. Hoje ela abriga mais de 1,4 milhão de habitantes dentro dos limites municipais. Porto Alegre ostenta, ainda, mais de 80 prêmios e títulos que a distinguem como uma das melhores capitais brasileiras para morar, trabalhar, fazer negócios, estudar e se divertir. Foi destacada em anos recentes também pela ONU como a metrópole número 1 em qualidade de vida do Brasil por três vezes. Porto Alegre tem um IDHM de 0,805, o que lhe confere o primeiro lugar entre as cidades do estado.

 

2.º Carlos Barbosa

Crédito: Prefeitura de Carlos Barbosa.

Casa da Associação Carlos Barbosa de Futsal, um dos principais times de futsal do país, o município da Serra Gaúcha está localizado a cerca de 100 quilômetros de Porto Alegre, tem um relevo típico de altos montes, chegando a 750 metros de altitude e vales profundos, descendo a menos de 130 metros. Essas diferenças produzem cenários exuberantes que encantam os visitantes e os mais de 26 mil habitantes de Carlos Barbosa. A cidade possui belos lugares para a prática de esportes, com muito verde e ar puro. No interior está situada uma das melhores rampas do estado para a prática de voo livre de paraglider, o chamado Morro do Diabo. O lugar é palco para competições regionais e estaduais da modalidade. O IDHM é de 0,796. Fonte: Prefeitura Municipal de Carlos Barbosa.

 

3.º Três Arroios (RS)

Igreja Matriz de Três Arroios. Crédito: Wikimedia Commons.

O município tem este nome por estar localizado em um vale que é atravessado por três riachos. Em fins de 1915, já divididas todas as terras, com água abundante, temperatura e relevo que lembravam a Europa e com solo fértil onde era possível a cultura de todos os ramos agrícolas se inicia a colonização de Três Arroios. De acordo com o último Censo do IBGE, a cidade tem 2.855 habitantes. Fonte: Prefeitura Municipal de Três Arroios. O IDHM da cidade é de 0,791.

 

4.º Ipiranga do Sul (RS)

Crédito: Prefeitura Municipal de Ipiranga do Sul.

No ano de 1938 chegaram várias famílias, atraídas pelas matas nativas com abundância de pinheiros, próprias à extração vegetal, e pelo clima e relevo, propensos à criação de gado. Essas famílias introduziram a primeira serraria em Ipiranga. A partir de desbravamento da mata, foram surgindo colonos que diversificaram as atividades econômicas a vinicultura, a suinocultura, a bovinocultura, o plantio de trigo, do milho e do feijão preto. De acordo com o último senso realizado pelo IBGE em 2010, Ipiranga do Sul possui uma população de 1.944 habitantes. O IDHM é de 0,791. Fonte: Prefeitura do Ipiranga do Sul.

 

5.º Lagoa dos Três Cantos (RS)

Lagoa FEST. O evento, que movimenta todo o município e a região, acontece, anualmente, em março. Crédito: Prefeitura Municipal.

Lagoa dos Três Cantos é um aconchegante município localizado na Zona Central do Rio Grande do Sul. É tipicamente rural, onde predomina o cultivo da soja, milho, trigo e cevada, além da produção de suínos, gado leiteiro e aves. Também se destaca no comércio de sementes forrageiras. Grande parte dos seus habitantes é de origem germânica e procura valorizar a dança, o folclore, o canto e a música, hábitos herdados dos antepassados. O dialeto alemão ainda é falado por parte dos seus moradores, que são originários da região da Westfália e Hunsrick, na Alemanha. Sua população é de 1.598 habitantes (Censo de 2010). Considerado um dos lugares mais seguros da região, oferece parcerias e incentivos para empresas que desejam investir no município. O IDHM é de 0,789. Fonte: Prefeitura Municipal de Lagoa dos 3 Cantos.

 

6.º Garibaldi (RS)

 

Museu Histórico de Garibaldi. Crédito: Prefeitura Municipal de Garibaldi.

Garibaldi (cidade localizada a 105 quilômetros de Porto Alegre a 640 metros de altitude) é um município com características peculiares. Colonizado por imigrantes italianos, teve forte influência da cultura francesa, transmitida pelas congregações religiosas, responsáveis pela educação dos habitantes, durante décadas. Além disso, veio a receber o aporte dos sírio-libaneses no que diz respeito ao comércio. Esses são alguns dos fatores que contribuíram para a Garibaldi de hoje. Um município com diversidade econômica e cultural, rico de história e memória. O IDHM é de 0,786. Fonte: Prefeitura Municipal de Garibaldi.

 

7.º Nova Araçá (RS)

Crédito: Prefeitura Municipal de Nova Araçá.

A cultura gaúcha se destaca na cidade pelo Rodeio Artístico que ocorre no Parque de Rodeios Municipal. É a maior festa campeira da cidade. A religiosidade marca outro importante aspecto no município. A Igreja Matriz, construída em 1940, reúne fiéis durante todo o ano, tendo seu ápice no dia 13 de outubro, quando ocorre a Festa de Nossa Senhora de Fátima, padroeira da cidade. Junto ao Arroio Araçá, encontra-se a Gruta Nossa Senhora de Lourdes, esculpida na própria pedra em 1935. O município possui ainda atrativos naturais, como o Parque Clube Passo Velho do Afonso, balneário e ponto turístico para descanso e camping; e o Viveiro Municipal, no Parque Ecológico de Nova Araçá, onde é possível apreciar a flora e fauna nativas. O IDHM é de 0.785. Fonte: Prefeitura Municipal de Nova Araçá.

 

8.º Casca (RS)

De acordo com o site da prefeitura da cidade, quanto à origem do nome “Casca”, há duas hipóteses: a primeira seria advindo da extração de cascas de árvores com objetivos comerciais; e a segunda seria pelo fato de o local ser de passagem dos cavaleiros e carroceiros no riacho próximo à cidade, bastante liso e escorregadio, fácil de cair, que no dialeto italiano cair se traduz por “cascar”. O município possui hoje 8.651 habitantes e possui um IDHM de 0,785.

 

9.º Ivoti (RS)

Crédito: Prefeitura Municipal de Ivoti.

Entregue em 2008, o pórtico é o cartão de visitas número um do município, pois está localizado no principal acesso, próximo à BR-116. A obra ilustra o aspecto da cultura alemã que prevalece em muitos prédios e moradias da cidade. Inserida dentro do processo de colonização do país, Ivoti recebeu em torno de 1.826 diversas famílias de origem germânica, vindas em maioria da região do Hunsrück. Hoje, Ivoti possui em torno de 20 mil habitantes. Na cidade, os festejos são sempre regados com muito chope, as doceiras ainda preparam cucas e roscas, servidas com linguiça cozida, tudo com gostinho de colônia. O IDHM é de 0,784. Fonte: Prefeitura Municipal de Ivoti.

 

10.º Santa Maria (RS)

Planetário da Universidade Federal de Santa Maria. Crédito: Wikimedia Commons.

Com seus 261.031 habitantes, Santa Maria é conhecida como o município “Coração do Rio Grande” devido à sua posição geográfica bem no meio do estado. Além disso, a cidade é famosa por possuir uma das maiores universidades federais do país, a Universidade Federal de Santa Maria, que é responsável por dar um ar mais jovial à localidade, que possui um IDHM de 0,784.”

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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