As 10 melhores cidades para se viver no estado do Rio de Janeiro

Veja as 10 melhores cidades pra se viver no Estado do Rio de Janeiro, publicamos o ranking das melhores cidades onde você pode encontrar qualidade de vida, com base no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). As listas atendem ao pedido de vários leitores que enviaram e-mails à redação ou deixaram comentários em publicações do site nas redes sociais.

Para a construção da lista foram usados dados oficiais. A metodologia do índice foi adaptada do IDH Global pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro.

Basicamente, são levados em conta três itens: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda). A partir dos cálculos de cada um desses fatores, se chega ao índice geral de IDHM, organizado no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.

Veja abaixo as 10 cidades fluminenses com melhor desempenho no IDHM:

1. Niterói

 

À esquerda, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Crédito: Wikimidia.

A cidade fluminense com melhor índice de desenvolvimento humano é Niterói, que registrou IDHM de 0,837 na última medição. Esse índice coloca o município como o único do estado a alcançar a faixa de desenvolvimento considerada “muito alta” pelo Ipea. Com aproximadamente 487 mil habitantes, Niterói foi capital estadual até 1975, quando houve a fusão entre o estado do Rio de Janeiro e o estado da Guanabara. Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, de 2011, classificou Niterói como a cidade com população mais rica do país, pois 30,7% de seus moradores pertencem economicamente à classe A.

 

2. Rio de Janeiro

Cristo Redentor. Crédito: Bigstock.

Carregando o mesmo nome do estado, o Rio de Janeiro é apontado por várias pesquisas como a cidade mais conhecida do Brasil no exterior e o principal destino turístico de toda a América Latina. É a segunda maior metrópole do país – atrás apenas de São Paulo –, com 6,4 milhões de habitantes, dispõe do segundo maior Produto Interno Bruto (PIB), que gira em torno de R$ 140 milhões e é sede das duas maiores empresas do Brasil, a Petrobras e a Vale. A influência cultural que detém sobre todo o país também é grande, graças à intensa produção artística desenvolvida, principalmente, pelas Organizações Globo.

 

3. Rio das Ostras

Crédito: Divulgação/ Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Localizada na chamada Região dos Lagos, Rio das Ostras tem cerca de 105 mil habitantes e apresenta crescente melhora do IDHM desde 1991 nos três itens que compõem o índice (Renda, Longevidade e Educação). A Costa Azul é uma das praias mais conhecidas do município, em parte porque suas ondas permitem a prática de surfe. Outro ponto chamativo no turismo local é a Praça da Baleia, na qual há a estátua de uma enorme baleia jubarte, com 20 metros de comprimento, feita de bronze.

 

4. Volta Redonda

Rodovia Lúcio Meira. Crédito: Divulgação/Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Representante fluminense na região conhecida como Vale do Paraíba – que também reúne diversas cidades paulistas – Volta Redonda já foi chamada de “Cidade do Aço”, por abrigar a sede da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a maior indústria de siderurgia da América Latina. Sua população está em torno de 262 mil habitantes, o que a torna a maior cidade do sul do estado.

 

5. Resende

Academia Militar das Agulhas Negras. Crédito: Divulgação/Exército Brasileiro.

O município do sul fluminense faz divisa com os estados de São Paulo e Minas Gerais, tem população de aproximadamente 124 mil habitantes. Fundada em 1801, é uma das cidades mais antigas da região. Hoje é conhecida por abrigar a Academia Militar das Agulhas Negras, escola formadora de oficiais para o Exército brasileiro.

 

6. Maricá

Crédito: divulgação/Prefeitura de Maricá.

Fazendo divisa com Niterói, Maricá é conhecida na região por suas grandes fazendas, muitas das quais bastante antigas, que datam da época colonial. Há registros, por exemplo, de uma fazenda pertencente a monges beneditinos, fundada em 1635. Hoje, no entanto, a agricultura já deixou de ser a principal força da economia, que é impulsionada, principalmente, pelos royalties provenientes da extração de petróleo executada pelo Petrobras em seu litoral. A cidade tem em torno de 143 mil habitantes.

 

7. Macaé

Crédito: divulgação/Prefeitura de Macaé.

Com cerca de 229 mil habitantes, desde a década de 70 Macaé não para de crescer. Foi nessa época que a Petrobras escolheu o município para ser a base de suas operações na Bacia de Campos. Desde então, estima-se que 4 mil empresas se instalaram na região como consequência da chegada da petroleira. A relação entre a cidade e a empresa rendeu à Macaé o apelido de Capital Nacional do Petróleo.

 

8. Iguaba Grande

Setor de Veterinária da Universidade Federal Fluminense, em Iguaba Grande. Crédito: divulgação/UFF.
O pequeno e jovem município de Iguaba Grande, de apenas 23 mil habitantes, completa em 2015 seus 20 anos de emancipação. Até 1994, a localidade pertencia à cidade de São Pedro da Aldeia. Nas últimas décadas os índices educacionais do município tiveram uma considerável melhora, passando de 0,232, em 1991, para 0,704, em 2010, segundo dados do Ipea.

 

9. Mangaratiba

 

Igreja de Nossa Senhora da Guia. Crédito: Wikimidia.

Por estar próxima do Vale do Paraíba, Mangaratiba foi bastante beneficiada no passado pelo desenvolvimento econômico que as plantações de café trouxeram à região, transformando-se num dos principais portos escoadores da produção cafeeira. Hoje o setor de serviços é o mais relevante para a economia local, com especial destaque para os grandes hotéis e resorts instalados na cidade. A população do município é de aproximadamente 36 mil habitantes.

 

10. Nilópolis

Estação de Trem de Nilópolis. Crédito: Wikimidia.

A cidade ganhou esse nome por causa do ex-presidente da República Nilo Peçanha, que governou o Brasil entre 1909 e 1910. Uma curiosidade sobre Nilópolis é o fato de que, no início do século XX, a cidade recebeu uma grande leva de imigrantes judeus e sírio-libaneses, o que popularizou os sobrenomes típicos dessas etnias na cidade. O município tem 180 mil habitantes.

 

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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