As 10 melhores cidades do mundo para se viver

“Periodicamente, a unidade de inteligência da revista britânica The Economist publica o ranking mundial das melhores cidades do mundo para se viver. O relatório leva em conta 30 fatores para determinar o ranking, entre os quais estão os índices de segurança, de educação, qualidade dos serviços de saúde, infraestrutura e respeito ao meio ambiente. Ao todo, 140 cidades foram pesquisadas. Confira quais ocupam as 10 primeiras colocações do ranking.

1.º) Melbourne (Austrália)

Crédito: Bigstock.

Um dos centros financeiros mais importantes da Austrália, Melbourne é também a cidade que mais cresce no país, demográfica e economicamente. Tem 4,3 milhões de habitantes, portanto a segunda mais populosa – atrás apenas de Sidney – e exibe altos índices de desenvolvimento em todos os critérios considerados pela pesquisa.

A cidade é relativamente jovem, foi fundada em 1835 e se tornou capital do estado australiano de Vitória. Muitos a consideram a capital cultural da Austrália, já que ali funcionam diversas iniciativas vinculadas ao mercado cinematográfico, além do National Gallery of Victoria, a maior galeria de arte do país. É uma cidade litorânea de clima temperado localizada no sudeste do país.

 

2.º) Viena (Áustria)

Crédito: Bigstock.

A capital da Áustria é também a maior cidade do país, com 1,8 milhões de habitantes. A milenar Viena é hoje uma das cidades com mais importância política no mundo. É sede de várias organizações internacionais, como a  Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a  Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), além de abrigar uma das quatro sedes da Organização das Nações Unidas (ONU).

Embora tenha ficado na vice-liderança neste estudo, Viena já esteve no topo de pelo menos outras sete pesquisas relacionadas à medição da qualidade de vida. Sua rica história atrai anualmente cerca de 12 milhões de turistas à cidade.

 

3.º) Vancouver (Canadá)

Crédito: Bigstock.

A maior cidade do oeste canadense, localizada no litoral, abriga uma população bastante heterogênea. Um censo recente mostrou que cerca de 52% dos moradores têm como língua materna algum idioma diferente do inglês. Os frequentes eventos internacionais que recebe, como os Jogos Olímpicos de Inverno, em 2010, têm tudo a ver com essa característica.

Considerando apenas a cidade, Vancouver tem pouco mais do que 603 mil habitantes, mas quando se inclui sua região metropolitana esse número salta para 2,3 milhões. Economicamente, destacam-se sua indústria cinematográfica – que lhe rende o apelido de Hollywood do Norte –, as empresas de mineração e o porto, que é o mais movimentado do país.

 

4.º) Toronto (Canadá)

Crédito: Bigstock.

Toronto já liderou ranking anteriores da The Economist, mas a quarta colocação não diminui a atrativa qualidade de vida oferecida pela maior cidade do Canadá. Quem se preocupa com segurança, principalmente, ficará encantado em saber que Toronto é a cidade mais segura das Américas, com níveis de criminalidade realmente baixos para uma cidade do seu tamanho – 2,8 milhões de habitantes.

Os primeiros europeus a chegar à região foram os franceses, em 1640, e a França dominou o local durante quase 120 anos, quando os britânicos tomaram o controle. Localizada na margem norte do lago Ontário, a cidade recebeu esse nome por causa da palavra indígena usada pela tribo de nativos mohawk para designar o local. No idioma deles, “tkaronto” quer dizer “onde há árvores na água”.

 

5.º) Calgary (Canadá)

Crédito: Bigstock.

Menos famosa internacionalmente do que as outras canadenses da lista, Calgary, capital do estado de Alberta, fica no sudoeste do Canadá, tem cerca de um milhão de habitantes e é sede das principais petrolíferas do país. Localizada aos pés das Montanhas Rochosas, Calgary está a mil metros do nível do mar, o que afeta diretamente as temperaturas da região. No inverno, a cidade chega a registrar até -20º C. A pecuária local é bastante desenvolvida, o que estimula o fortalecimento de festas rurais, como o Calgary Exhibition and Stampede, considerado o maior rodeio do mundo.

 

6.º) Adelaide (Austrália)

Crédito: Bigstock.

Empatada na pontuação com Calgary está Adelaide, cidade da costa sul australiana, conhecida por abrigar instituições ligadas ao desenvolvimento tecnológico e militar, como a Companhia de Submarinos Australianos, além de grandes indústrias automotivas como a General Motors e a Mitsubishi.

 

7.º) Sydney (Austrália)

Edifício Rainha Vitória, em Sydney. Crédito: Bigstock.

A cidade mais populosa de toda Oceania, com cerca de 4,4 milhões de habitantes, é o lar de muitíssimos estrangeiros. Um levantamento recente mostrou que em Sydney falam-se 250 línguas diferentes, sendo que um terço dos moradores da cidade falam em casa um idioma diferente do inglês. A economia de Sydney é tão robusta que, sozinha, supera o Produto Interno Bruto de países como Dinamarca, Singapura e Hong Kong.

 

8.º) Perth (Austrália)

Crédito: Bigstock.

Perth fica no litoral oeste da Austrália, banhado pelo Oceano Índico. Além de oferecer invejáveis níveis de qualidade de vida, Perth detém o exótico título de metrópole mais isolada do mundo. Isso porque a cidade grande mais próxima é Adelaide, que fica a 2.104 quilômetros de distância. No passado, grandes minas de ouro funcionaram nas proximidades da cidade.

 

9.º) Auckland (Nova Zelândia)

Crédito: Bigstock.

Maior cidade e principal centro econômico da Nova Zelândia, com seus 1,4 milhões de habitantes, Auckland concentra 31% da população do país. Uma das curiosidades mais chamativas da cidade é o fato de estar localizada em cima de um campo vulcânico, considerado hoje como inativo. A cidade também abriga o maior edifício do hemisfério sul, a Sky Tower, uma torre de comunicações e observação com 328 metros de altura, apenas oito centímetros menor do que a torre Eiffel.

 

10.º) Helsinki (Finlândia)


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Fundada em 1550 pelo rei da Suécia, Gustavo I, Helsinki também já esteve sob o domínio russo e só em 1917 ganhou o status de capital, quando a Finlândia conquistou a independência. Por estar no extremo norte do mundo, seus invernos são naturalmente rigorosos, sendo frequentes temperaturas inferiores a -20º. A cidade de Helsinki tem cerca de 600 mil habitantes.

 

10.º) Zurique (Suíça)

Crédito: Bigstock.

Empatada com Helsinki está a cidade suíça de Zurique. Trata-se da única cidade global de nível alfa na lista. Essa nomenclatura é usada para designar as metrópoles economicamente mais influentes do mundo. O título coloca Zurique no mesmo patamar de importância para os negócios que Nova York, Paris, Tóquio e Londres, por exemplo. Um quarto de toda a atividade econômica da cidade é vinculado às finanças, em especial ao sistema bancário. Cerca de 380 mil pessoas vivem em Zurique.”

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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