Liminar suspende escalonamento para postos de combustível em Aparecida

Na noite desta quarta-feira, 22, liminar deferida pelo Sebastiao Luiz Fleury, da comarca de Aparecida de Goiânia, determinou que 48 dos 110 postos de combustível do município voltem a funcionar de forma ininterrupta. A decisão atende ao pedido do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Goiás (Sindiposto) e faz os 48 estabelecimentos do município que são filiados saírem do rodízio de macrozonas do decreto municipal.

O presidente do Sindiposto, Márcio Andrade, argumenta que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) regulamentou os postos de combustível como serviços essenciais. Com isso o órgão federal se posicionou contra o fechamentos dos estabelecimentos.

“Os postos de combustíveis têm um horário mínimo regulamentado para funcionar. Ele nunca pode funcionar abaixo daquele horário, somente além dele. Sem a pandemia, ele era obrigado a funcionar das 6h às 20h. Com a pandemia, esse horário mudou das 7h às 19 horas, de segunda a sábado. Com isso, a prefeitura não poderia fazer decreto pra prever o fechamento dos postos”, explica o presidente do Sindiposto.

Em relação a pandemia, Márcio afirma que o sindicato tem orientado os postos associados a adotarem as medidas prevista pelo governo para previnir funcionários e clientes da contaminação do Covid-19. “Nos postos, o distanciamento já é algo comum,  mas orientamos o uso de máscara, a disponibilização de álcool em gel e álcool 70 para higienização das mãos e máquinas de cartão e bombas após cada uso. Além disso, deve ter informativos para os colaboradores, bem como a medição da temperatura diariamente”, conclui.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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