Idoso morre em incêndio dentro do abrigo, em São Simão

Na madrugada desta sexta-feira, 24, um idoso de 83 anos morreu após o abrigo onde ele vivia pegar fogo. O incêndio aconteceu em São Simão, no sul goiano. A Polícia Civil (PC) está apurando o que teria provocado o incêndio em um dos quartos do lar de idosos.

Foi chamada uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para socorrer o idoso, mas ele não resistiu. A suspeita é que a causa da morte tenha sido à inalação de fumaça. 

Segundo a Polícia Civil, a direção do Lar Espírita Amor e Caridade ajudou no combate ao incêndio. De acordo com o delegado responsável pela investigação, Rafael Gonçalves, até o momento o caso é tratado como homicídio culposo – quando não há a intenção de matar. 

O delegado relata que foi realizada uma perícia no local com objetivo de identificar onde o fogo começou. O corpo da vítima foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Quirinópolis para perícia.

“Nós instauramos inquérito para apurar, até o momento, o crime de homicídio culposo. Nós vamos ouvir as pessoas que estavam no local, e tentar apurar como se deu esse incêndio para tentar averiguar a eventual responsabilidade criminal dos envolvidos”, concluiu o delegado.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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