Polícia Civil prende dois suspeitos de corte a caixa eletrônico em Águas Lindas

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo Antirroubo a Bancos (GAB), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), realizou, nos dias 17 e 23 de julho, a prisão de dois indivíduos envolvidos na subtração de valores de caixas eletrônicos na cidade de Águas Lindas de Goiás.

Os crimes ocorreram na madrugada do dia 22 de maio de 2019 – em uma farmácia situada no Setor Guaíra I – e na madrugada do dia 3 de novembro de 2019 – em uma galeria localizada no Setor Parque da Barragem, Setor 08 –, ambos no município de Águas Lindas. Na segunda atuação, os suspeitos renderam o segurança do local, restringindo sua liberdade, enquanto realizavam o “corte” dos terminais de autoatendimento bancário.

Estes foram os últimos crimes consumados em desfavor da empresa Banco 24 Horas ocorridos no estado de Goiás. Neste ano, não foram registradas sequer novas tentativas. Os suspeitos presos nesta oportunidade têm 58 e 32 anos e já possuíam anotações criminais praticadas em desfavor de instituições financeiras. 

Nas empreitadas criminosas em Águas Lindas, os investigados fizeram uso de equipamento semelhante a um maçarico, com capacidade para dissipar mais energia e cortar com rapidez os cofres. O operador desse equipamento e chefe do grupo criminoso já havia sido preso pelo GAB, no dia 12 de fevereiro deste ano, quando alegou ter feito um curso na Argentina para aprender a manuseá-lo. Este indivíduo possui condenação penal por roubo a bancos na modalidade “novo cangaço” no Estado da Bahia. Ele teria migrado de modalidade criminosa em Goiás, onde fazia uso de identidade falsa.

Concluídas as investigações, foram apontados 8 indivíduos envolvidos direta ou indiretamente nessas empreitadas criminosas. Destes, 6 foram presos pelo Grupo Antirroubo a Bancos (GAB/DEIC), um morreu em confronto policial no curso das investigações e outro está foragido, sendo ainda procurado pela Polícia Civil.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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