Municípios reivindicam continuidade do Auxílio Emergencial

O Governo Federal concedeu Apoio Financeiro aos municípios através da Medida Provisória (MP 938/20). O auxílio foi dividido em quatro parcelas, recursos à título de reposição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a última realizada no início de julho.

Após realizações de conferências em todo território nacional, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) com o apoio das entidades estaduais, aprovou pela Câmara Federal um substitutivo MP 938/2020. A ação prevê que a União deverá garantir deve garantir que os repasses futuros atinjam, no mínimo, os mesmos valores de 2019 enquanto os R$ 16 bilhões previstos no texto original da MP não esgotarem. 

No momento foram utilizados cerca de R$ 9,8 bilhões, estando disponíveis R$ 6,13 bilhões. Ao todo foram repassados R$187.953.963,80 milhões para 246 municípios.  

A proposta agora encontra-se no Senado, os prefeitos contam com sua aprovação o mais rápido possível. Em Goiás a Associação Goiana de Municípios (AGM) está coordenando mobilização através de assinaturas de moção de á medida. As assinaturas serão enviadas aos três senadores goianos: Vanderlan Cardoso, Jorge Cajuru e Luiz do Carmo. 

O presidente da AGM, Paulo Sérgio de Rezende argumenta que os senadores darão seu apoio. “Eles têm conhecimento da situação crítica enfrentada pelos municípios. Nesse caso tratamos apenas da queda do FPM, mas temos a redução do ICMS e do ISS cujas reposições também são limitadas a apenas quatro parcelas”. O presidente da AGM contínua que “essa reposição é muito importante não só para medidas emergenciais, mas para planejar o encerramento da gestão”, conclui.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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