Rússia espera produzir vacinas contra o coronavírus em setembro

A vice-primeira-ministra russa, Tatiana Galikova anunciou que a Rússia, quarto país no mundo em contaminação espera ter condições de começar a produção contra o Covid-19 em setembro e em outubro. O país conta até o 828.990 casos de coronavírus, com 13.673 mortes.

As vacinas criadas pelos cientistas russos são “duas vacinas muitos promissoras” segundo Golikova. A reunião dedicada à pandemia do Covid-19 foi realizada por videoconferência e contou com a participação do presidente Vladimir Putin.

A primeira vacina está sendo desenvolvida pelo ministério russo da Defesa e pelo Centro de Pesquisas em Epidemiologia e Microbiologia Nikolai Gamaleia. Segundo a vice-primeira-ministra ela já está em fase de teste em humanos; O lançamento está previsto para setembro após testes clínicos em 1600 pessoas.

A outra vacina está sendo desenvolvida pelo Centro de Pesquisas Véktor, na Sibéria. No momento está em fase de testes clínicos que devem terminar em setembro. 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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