Aeródromo de Goiás serve como base para ajudar indígenas durante a pandemia

Reaberto no último mês pelo Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), o Aeródromo de Aragarças, divisa com Mato Grosso (MT), foi escolhido pelos Ministérios da Defesa e da Saúde como base apoio para militares e civis participantes da Missão Xavante. O objetivo é levar assistência médica e insumos para a população indígena. 

No próximo domingo, 02, termina a primeira etapa da ação, que atendeu cerca de nove mil índios da etnia Xavante que vivem em Barra do Garças (MT). Estão inclusos nos profissionais que trabalham na missão: médicos clínicos gerais, ginecologistas obstetras, infectologistas, pediatras, enfermeiros e técnicos de enfermagem. 

Foram transportados três toneladas de matérias de saúde como medicamentos, equipamentos de proteção individual (EPIs) e testes para a Covid-19. 

Desde segunda-feira, 27, todos os dias partem do aerômetro dois helicópteros do Exército Brasileiro com as equipes que auxiliam as aldeias indígenas. A missão contará com mais duas fases, previstas para os dias 03 e 09 de agosto, 10 e 16 de agosto.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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