Os 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente serão tema de webinar

Nesta sexta-feira, 31, será realizado o webinar (seminário on-line com interação do público) com o tema 30 Anos do  Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Avanços e Desafios. O evento será realizado pela Escola Superior do Ministério Público de Goiás (Esump) e a Área da Infância, Juventude e Educação do Centro de Apoio Operacional (CAO) .

O enfoque  do evento será às três décadas de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente. A programação está aberta aos membros e servidores do Ministério Público de Goiás (MP-GO). A transmissão será realizada no canal do YouTube da Esump, das 10 horas às 11h30.

As inscrições, gratuitas, podem ser feitas na área da Esump no site do MP. O objetivo do evento é capacitar os integrantes do MP e fomentar o debate da comunidade jurídica sobre os assuntos envolvendo a aplicação do ECA. 

O tema será apresentado pelo procurador de Justiça do Paraná Murillo José Digiácomo, a mediação do webinar será feita pela subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Institucionais de Goiás, Laura Maria Ferreira Bueno, e pela coordenadora da Área de Infância, Juventude e Educação do CAO, Cristiane Marques de Souza. 

 

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp