Polícia prende suspeitos de matar vendedor em Caldas Novas

A Polícia Civil apreendeu um adolescente, de 16 anos, e prendeu um jovem, de 22, suspeitos de matar o vendedor autônomo Carlos Campos Teixeira, de 64 anos, em Caldas Novas no sul de Goiás. O corpo da vítima foi encontrado em uma estrada vicinal da cidade com marcas de perfurações, sem os pertences pessoais.

A dupla foi detida em Caldas Novas na terça-feira (11). O delegado responsável pelo caso, Wlisses Valentim Menezes, afirmou que a dupla cometeu latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Eles levaram o carro, R$ 80 e o celular da vítima, que foi vendido.

“Encontramos o celular da vítima com um terceiro que havia comprado o aparelho e nos ajudou a encontrar os autores. O menos foi detido na casa em que mora e o maior em uma praça da cidade. Ambos, ao serem entrevistados, admitiram o crime”, disse.

Segundo o delegado, em depoimento à Polícia Civil, o menor disse que a vítima havia marcado de encontrá-lo na estrada vicinal para manter relação sexual e que lhe pagaria R$ 80. No entanto, também conforme declaração do adolescente, ele combinou com o comparsa, de 22 anos, de matar o homem para levar dinheiro e o carro.

“Eles disseram que trocariam o carro por armas e drogas, no entanto, durante a negociação, a outra parte percebeu que o veículo era produto de latrocínio e não aceitou, por isso a dupla abandonou o carro no estacionamento de um shopping de Goiânia”, afirmou.

Ainda conforme o delegado, o adolescente levou os policiais até o local onde havia descartado a faca usada no crime e o objeto foi encontrado e apreendido.

Ambos devem responder pelo crime de latrocínio. Menezes afirmou que o adolescente tem passagens por porte de drogas, furto e receptação. Ele está detido na cela da delegacia da cidade e, se for condenado, pode ficar internado por até três anos. Já o jovem, tem passagens por tentativa de homicídio e receptação e pode ficar preso de 20 a 30 anos, se for condenado.

Fonte: G1 Goiás

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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