Segundo pesquisa crianças até 5 anos podem ser super transmissoras de coronavírus

Pesquisadores estadunidenses observaram 145 pacientes em uma cidade norte-americana e descobriram que as crianças com menos de cinco anos são um fator importante na transmissão de Covid-19. Isso acontece devido ao vírus estar presente em níveis elevado nos narizes das crianças em comparação com outros grupos etários, de acordo com estudo publicado na revista cientifica JAMA Pediatrics.

Os autores examinaram, entre 23 de março e 27 de abril, 145 pacientes com sintomas moderados de Covid-19, em Chicago. Foram excluídos doentes com infecção severa devido a baixos valores de tomografia computadorizada (TC), pacientes com durações indeterminadas de sintomas, e que começaram os sinto a mais de uma semana antes dos estudos.

Os pesquisadores dividiram os pacientes em três grupos: o primeiro com 46 crianças de até cinco anos de idade, o segundo com 51 crianças entre 5 e 17 anos e o terceiro com 48 adultos entre 18 e 65 anos.

Segundo a equipe as diferenças observadas nos valores medianos da TC entre crianças até 5 anos e adultos se aproximam a uma quantidade de 10 a 10 vezes maior de SARS-CoV-2 no trato respiratório superior de crianças pequenas.

“Assim, as crianças pequenas podem ser agentes potencialmente importantes de propagação do SARS-CoV-2 na população em geral, como foi demonstrado com o vírus respiratório sincicial, onde as crianças com altas cargas virais são mais propensas a transmitir.”, relatou a equipe.

 

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Minha Casa Minha Vida beneficia cidades com até 50 mil pessoas

O governo divulgou hoje, 22, as propostas selecionadas para a construção de moradias em áreas urbanas pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV), em cidades de até 50 mil habitantes. A lista com as propostas selecionadas foi publicada pelo Ministério das Cidades, no Diário Oficial da União.

Trata-se da primeira seleção do MCMV com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social com este perfil (FNHIS sub-50). Serão 37.295 unidades habitacionais, em 1.164 cidades, de 26 estados.

A expectativa é que cerca de 150 mil pessoas sejam beneficiadas com “moradia digna para famílias de baixa renda, residentes nos pequenos municípios brasileiros”, informou o ministério. O investimento, segundo a pasta, será de R$ 4,85 bilhões.

“O foco são municípios com população inferior ou igual a 50 mil habitantes. As moradias atendem famílias com renda bruta mensal na Faixa Urbano 1 do MCMV, correspondente a até R$ 2.850, admitindo-se o atendimento de renda enquadrada na Faixa Urbano 2 (até R$ 4.700)”, detalhou o ministério.

Entre os critérios adotados para a seleção dos projetos está o de priorizar propostas que melhor atendam à demanda habitacional e observem “requisitos técnicos de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural, sustentabilidade, redução de vulnerabilidades e prevenção de riscos de desastres e à elevação dos padrões de habitabilidade, de segurança socioambiental e de qualidade de vida da população que será beneficiada”.

Com a divulgação das propostas selecionadas, estados e municípios terão de incluir, até 10 de dezembro, a proposta selecionada na plataforma Transferegov, programa nº 5600020240048, de forma a viabilizar a contratação pela Caixa Econômica Federal até o final do ano.

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