Hemocentro promove campanha de doação de plasma para tratamento da Covid-19

Médica do Hemocentro, a Dra. Maria Amorelli concedeu entrevista ao Diário do Estado na tarde desta quarta-feira, dia 5, para falar da campanha realizada pelo hospital, que pode salvar vidas durante a pandemia.

Amorelli explica que os pacientes que já tiveram a Covid-19 podem desenvolver imunidade contra a doença. É nisso que se baseia o projeto: tentar enfraquecer a Covid nos infectados, ou imunizar quem ainda não contraiu a doença.

Funciona assim: O indivíduo doa normalmente o sangue ao hemocentro, mas só a parte do plasma, que contém os anticorpos, serão utilizados. A outra parte do sangue é devolvida ao paciente. Esses anticorpos, por transfusão, serão colocados na corrente sanguínea de outros pacientes que estejam principalmente em estágios graves da Covid.

“Isso funciona assim, na forma de uma vacina passiva”, explica a doutora. “Esses anticorpos vão durar pouco, que naquele momento, para uma pessoa que está com uma doença grave, com Covid grave, pneumonia, insuficiência respiratória… precisando de ventilação mecânica e que não está conseguindo combater a doença, esse plasma tem esse intuito de ajudar os mais graves”, conclui.

Maria Amorelli também explica alguns pré-requisitos para ser doador: ter contraído Covid e se curado (também desenvolvido anticorpos), ter mais de 18 anos, menos de 60 e ainda “homens e mulheres que nunca tiveram filhos”, lembra na entrevista.

Para participar e ser doador, basta entrar nas redes sociais do hemocentro, onde estão todas as informações necessárias. Ou assista a entrevista aqui, na íntegra, em que a Médica explica tudo o que você precisa saber:

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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