Operação Dardanários: Após prisões, Juceg presta esclarecimentos

Após prisão do ex-presidente da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), Rafael Lousa, e do ex-deputado federal de Goiás, Alexandre Baldy, o governo do estado prestou esclarecimentos por meio de nota.

Acompanhe a nota na íntegra:

Em relação a Operação Dardanários, que foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (6/8), pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, e que culminou na prisão do ex-presidente da Junta Comercial do Estado de Goiás Rafael Lousa, dentre outros detidos, a Juceg esclarece que tratam-se de contratos firmados na gestão do ex-governador Marconi Perillo, datados do anos de 2013, com a Fundação de Apoio Fiotec.

A Juceg esclarece ainda que não foi alvo de nenhum mandado por parte da PF e tampouco por parte do MPF na data de hoje e que há, em vigência, desde 2019, quando a nova gestão do Governo de Goiás assumiu, 25 contratos atuais com empresas, nenhuma delas citadas na operação.

Por fim, ressaltamos que a atual gestão da Juceg, em consonância com o atual Governo do Estado, não coaduna com direcionamento de contratos ou qualquer outra atividade ilícita, pautando todos os seus atos pela transparência, legalidade e impessoalidade.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp