Pirenópolis registra primeira morte por coronavírus

Nesta quinta-feira, 06, foi registrada a primeira morte por coronavírus em Pirenópolis. A confirmação foi anunciada pela Secretaria Municipal de Saúde. A reabertura de pousadas, casas de aluguel, camping, albergues, agências de viagens e eventos atrativos foi decretada pelo prefeito da cidade, apenas alguns dias antes da primeira morte ser confirmada. A retomada do turismo está prevista para o dia 14 de agosto.

A diretora de Vigilância em Saúde do município, Mayara Gomes Borges, informou que a primeira morte foi de um idoso, de 72 anos. “Ele também era cardiopata e diabético. Nós estávamos acompanhando ele desde que positivou para o vírus”, explicou.

A cidade tem 99 casos confirmados da doença, segundo os dados divulgados pela prefeitura. A morte do idoso aconteceu uma semana depois da flexibilização do comércio, quando bares e restaurantes também receberam permissão para reabrir.

Antes disso, a prefeitura fechou a cidade para o turismo durante quatro meses. O Executivo chegou a instalar barreiras sanitárias na entrada da cidade, permitindo a passagem somente de moradores.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp