Beirute tem novo protesto e ministra renúncia

Neste domingo, 09, a polícia libanesa lançou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes que jogavam pedras e bloquearam uma via perto do Parlamento em Beirute. Este é o segundo dia de protesto contra o governo por causa da explosão na região portuária de Beirute que aconteceu na terça-feira, 04.

A explosão matou 158 pessoas e feriu mais de 6.000, até o momento, além de destruir a cidade. Num momento de crise política e econômica que o país enfrenta, manifestantes fazem apelos para que o governo renuncie.

Segundo imagens de TV, o fogo irrompeu uma entrada para a praça do parlamento enquanto manifestantes tentavam invadir uma área isolada. Foram invadidos também escritórios do ministério.

Segundo um correspondente da Reuters, policiais da tropa de choque entraram em confronto com os manifestantes enquanto milhares de pessoas convergiam para a Praça do Parlamento e para a Praça dos Mártires.

De acordo com a rede Al-Jazeera, durante os confrontos um policial foi morto e pelo menos 728 pessoas ficaram feridas. A rede não informa se os dados são dos dois dias de manifestação, ou apenas de hoje.

A ministra da Informação, Manal Abdel Samad, anunciou sua renúncia, a primeira de uma autoridade governante, dizendo que o governo libanês falhou em corresponder às aspirações do seu povo. O ministro do Meio Ambiente, Damianos Kattar, também renunciou ao cargo. 

O patriarca cristão maronita, Bechara Boutros al-Rai, disse que o governo deveria renunciar de vez uma vez que não pode mudar a forma como governa. “A renúncia de um parlamentar ou ministro não é suficiente… todo o governo deveria renunciar, pois não é capaz de ajudar o país a se recuperar”, afirmou.

O Brasil anunciou que irá enviar medicamentos e alimentos ao país.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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