Tribunal de Justiça condena estado de Goiás a indenizar em R$ 60 mil aluna que sofreu queimaduras na escola

A Justiça manteve a condenação do estado de Goiás de indenizar uma estudante que sofreu queimaduras durante uma aula de química, em uma escola de Senador Canedo. Conforme a ação, a aluna teve queimaduras de segundo e terceiro grau na face, orelhas, pescoço, tronco, braço e mão esquerdos. A indenização é de RS 60 mil, por danos morais e estéticos.

A decisão é de 2º grau e, conforme o Tribunal de Justiça, ainda cabe recurso. O caso aconteceu no dia 22 de setembro de 2010. A estudante relatou nos autos que a lesão foi causada durante uma aula que acontecia no pátio do Colégio Estadual Pedro Xavier Teixeira, por um colega seu, que também, à época, cursava a 4ª série do ensino fundamental. Segundo a aluna, assim que o experimento terminou, o garoto golpeou o recipiente que continha fogo e álcool, o qual caiu sobre ela e causou as queimaduras.

No processo, a estudante afirmou ainda que, na hora do ocorrido, não havia inspetor, professor ou diretor no pátio da escola. Já o professor de química informou, na ação, que, após a apresentação dos estudantes, ele havia pedido para uma aluna que jogasse água no experimento, momento em que “dispersou à atenção do experimento para pegar seu diário e fazer suas respectivas anotações e que, ao retornar à atenção, presenciou que estava acontecendo um acidente com a estudante [queimada], sendo uma das integrantes do grupo”.

 

 

 

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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