Um habeas corpus concedido pela Justiça de Goiás nesta terça-feira, 11, deve liberar do presídio os suspeitos de matar a goiana Lilian de Oliveira, de 40 anos, que desapareceu depois de desembarcar no aeroporto de Goiânia. O caso aconteceu no dia 13 de fevereiro, quando a mulher retornou de uma viagem à Colômbia.
O empresário Jucelino Pinto da Fonseca, o amigo dele, Ronaldo Rodrigues Ferreira, e Cleonice de Fátima Ferreira, ex-babá da filha da vítima, foram presos em junho por suspeita de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Segundo a defesa, os três indiciados responderão em liberdade até julgamento do Judiciário.
A investigação da Polícia Civil concluiu que Jucelino contratou Ronaldo para matar a vítima e em troca perdoaria uma dívida de R$ 20 mil. Já Cleonice era babá da filha de Lilian, de 4 anos, e teria organizado a volta patroa ao Brasil para que ela fosse assassinada, pois tinha interesse em ficar com a criança, conforme apontou a apuração.
O Tribunal de Justiça de Goiás afirmou que não vai comentar o caso, que corre em sigilo. O escritório que representa os suspeitos Jucelino Pinto Fonseca e Cleonice de Fátima Ferreira, disse que a concessão do habeas corpus é um “desfecho mais do que justo para o momento”.