Família processa policial que algemou menino de 8 anos na escola, nos EUA

A família do garoto que foi revistado e algemado pela polícia na escola, nos Estados Unidos, está processando a cidade de Key West e a administração escolar do Condado de Monroe, na Flórida.

Apesar de ter acontecido em 2018, só agora as imagens foram divulgadas pelo advogado da família, que processa também a professora, o diretor e seu assistente.

O garoto tinha sido acusado de agredir uma professora e a polícia foi chamada. A criança chegou a ser levada para uma delegacia, onde foram colhidas suas impressões digitais e saliva. Ele também posou em fotografia para ser fichado e ficou alguns minutos detido numa cela para adultos.

Bianca Digennaro, a mãe, afirma que o filho sofre de déficit de atenção e transtornos de ansiedade. A escola, segundo a mãe, sabia disso. O garoto teria o hábito de reagir mal a contato físico e reagiu quando professora lhe chamou atenção.

Agora, aos 10 anos, ele está melhor, mas faz tratamento para superar o episódio com a polícia.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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