Novo estudo aponta que uso de anticorpos de cavalos contra a Covid pode ser 50 vezes mais eficaz

Cavalos que receberam a proteína do Sars CoV-2, responsável pela infecção do Coronavírus, desenvolveram um anticorpo neutralizante até 50 vezes mais potente que o humano. A nova descoberta foi anunciada nesta quinta-feira, dia 13, na Academia Nacional de Medicina.

Os cientistas Gerson Lima silva, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Adilson Stolet, que também é medico, entraram com um pedido de patente da tecnologia, que funciona assim: depois que o vírus foi aplicados nos cavalos, foram observadas as produções de anticorpos.

Posteriormente, o sangue dos cavalos foi retirado e purificado até isolar apenas o anticorpo, em um produto pronto para fazer soroterapia em humanos;

O próximo passo é a aprovação dos estudos clínicos e dos testes em pessoas. Este tipo de terapia com sorologia é usado há décadas em doenças como a raiva, o tétano e picadas de abelhas e cobras. Os anticorpos podem ser aplicados em humanos e servir como inibidores do novo Coronavírus. Os pesquisadores já estão em contato com a Anvisa.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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