Aparecida de Goiânia inicia monitoramento com câmeras de reconhecimento facial

A prefeitura de Aparecida de Goiânia iniciou, nesta quinta-feira, 13, o monitoramento de ruas e avenidas com 650 câmeras inteligentes, que identificam placas de veículos furtados ou roubados. Os dispositivos conseguem até mesmo fazer reconhecimento facial e, dessa forma, encontrar foragidos da Justiça.

O monitoramento faz parte do Centro de Inteligência Tecnológica (CIT) de Aparecida de Goiânia. De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Aparecida, Cleomar Rocha, as câmeras foram instaladas em pontos estratégicos da cidade e divididas por áreas que possuem maior demanda de vigilância. Das 650 câmeras, 89 farão a captura de imagens em tempo real da região de escolas. Elas conseguem, inclusive, filmar parte da área interna das unidades de ensino.

Segundo o secretário, o objetivo é diminuir o índice de criminalidade e preservar o patrimônio público. “Esperamos que a redução da criminalidade ultrapasse 70% a partir desse novo monitoramento. Nossa intenção é trazer mais segurança para a população que também frequenta parques e praças”, afirmou Cleomar.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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