Segundo IBGE taxa de desemprego sobe a 13,7% na 4ª semana de julho

A taxa de desemprego saltou de 13,1% na terceira semana de julho para 13,7% na quarta semana do mês, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na quarta semana de julho, a população desempregada no país foi estimada em 12,9 milhões de pessoas, aproximadamente meio milhão a mais que os 12,4 milhões registrados na semana anterior.

Na semana de 19 a 25 de julho, o total de ocupados foi de 81,2 milhões, cerca de 600 mil a menos que o quantitativo da semana anterior, quando mostrava 81,8 milhões de pessoas ocupadas.

Cerca de 5,8 milhões de trabalhadores,representando 7,1% da população ocupada, estavam afastados do trabalho na quarta semana de julho, devido às medidas de isolamento social. A população ocupada e não afastada do trabalho foi calculada em 72,3 milhões de pessoas. Neste mesmo período, 8,3 milhões de pessoas, ou 11,5% dos ocupados, trabalhavam remotamente.

A população fora da força de trabalho, pessoas que estão desempregadas e não estão procurando trabalho, equivale a 76,0 milhões. Entre eles, cerca de 28,0 milhões de pessoas, ou 36,9% da população afirmam que gostariam de trabalhar. Entre estes, 18,5 milhões afirmam que não procuram devido a pandemia ou por questões de localidade.

O nível de ocupação foi de 47,7% na quarta semana de julho, ante um patamar de 48,0% na semana anterior. A proxy da taxa de informalidade aumentou de 32,5% na terceira semana de julho para 33,5% na quarta semana do mês.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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