10 dicas para se proteger do coronavírus

Por Jaqueline Costa

 

Segundo o levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, o Brasil atingiu 105.615 óbitos registrados e 3.230.436 diagnósticos de Covid-19, até as 8h de hoje, segunda, 14.

De acordo com os números crescentes de óbitos e infecção causados pelo novo coronavírus (Covid-19), é necessário tomar medidas de segurança e cuidados pessoais. Nesse sentido, separamos 10 dicas para se proteger do coronavírus.

10º Lave as mãos com frequência

A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta a higienização das mãos com água e sabão com a duração de 40 a 60 segundos. Igualmente com o álcool em gel, a limpeza é feita de 20 a 30 segundos.

9º Use máscara

A máscara sozinha não é uma forma totalmente eficaz contra a disseminação do coronavírus, mas assume um papel importante na estratégia de medidas contra a transmissão do vírus e ajuda a salvar vidas. Com ela, é possível ter contato com as outras pessoas com uma maior segurança, já que as gotículas de saliva são contidas pela máscara.

8º Mantenha distância mínima

De acordo com a OMS, a distância de uma pessoa para a outra deve ser de no mínimo 1 metro. Existe essa necessidade porque o coronavírus é espalhado pelo ar, sendo uma doença respiratória que pode ser manifestada em algumas pessoas de forma assintomática. Dessa forma, é difícil saber quem está ou não infectado,como resultado, a distância é fundamental para a prevenção.

7º Evite tocar os olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas

A contaminação do coronavírus ocorre no contato das gotículas de secreções como saliva e secreções respiratórias ou de suas gotículas respiratórias, que são expelidas quando uma pessoa tosse, espirra, fala ou canta.

Dessa forma, se essas gotículas entrarem em contato com a mucosa presentes no nariz, olhos e boca, pode ocorrer a infecção da covid-19.

Em relação aos olhos, as lentes de contato se tornam objetos evitáveis. Devido o contato direto com os olhos e mãos, a contaminação do coronavírus pode ser facilitada. Há também a presença do vírus na lágrima (mesmo que de maneira infrequente). Portanto, o uso de óculos de grau é recomendável.

6º Não compartilhe objetos pessoais

Os objetos pessoais, como celular, talheres, copos e canetas são os que mais tem contato com as mãos e podem transmitir o vírus se forem compartilhados com outras pessoas. Isso, porque o uso é cotidiano e próximo à boca, olhos e nariz, sendo de fácil contato com as gotículas e secreções respiratórias.

5º Cubra a boca e o nariz ao tossir ou espirrar

Em primeiro lugar, é necessário se cuidar contra a propagação do vírus, mas também é preciso empatia e tato para também proteger o outro. Como existem pessoas assintomáticas, isto é, sem apresentar sintomas, você pode ou não ser uma delas. Cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir é uma das estratégias de prevenção contra o coronavírus.

4º Evite contato próximo com pessoas doentes

Evitar contato com pessoas doentes é fundamental porque nem sempre há como saber qual a causa da doença, podendo ser ou não a covid-19. Mesmo com o conjunto de outras táticas de proteção, as chances de contaminação do coronavírus com o contato direto com outras pessoas, ainda mais infectadas, é maior.

3º Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência

O contato contínuo e frequente com certos objetos, pode ser um dos causadores de infecção. Na maioria das vezes, o manuseio deles não é acompanhado de limpeza constante e o celular é um exemplo disso. Desinfectar esses objetos e não compartilhar com outras pessoas é uma forma de se proteger.

2º Evite aglomeração

A maior proteção contra a covid-19 é não entrar em contato com outras pessoas, mas nem sempre isso é possível. Portanto, evitar aglomeração, mesmo que precise estar na presença de outras pessoas, é uma maneira de controlar melhor a proximidade com o vírus.

1º Atenção e cuidado

Todas as dicas apresentadas são um compilado de ações para se proteger do coronavírus. Usar somente uma não é totalmente eficaz. Como resultado, é de suma importância adaptá-las de acordo com as atividades feitas durante o seu dia a dia.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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