Explosão de carro-bomba na Somália deixa mortos e feridos neste domingo

Uma explosão aconteceu neste domingo, dia 16, em frente a um hotel de luxo na Praia Lido, que fica na cidade de Mogadíscio, capital da Somália. Até agora, as agências de notícias falam em 5 pessoas mortas e 28 que ficaram feridas.

Após a explosão, testemunhas afirmam que houve troca de tiros. De acordo com a agência Sonna, um carro-bomba explodiu na entrada do hotel. Os responsáveis seriam membros do grupo extremista Al-Shabaab. A agência de notícias France Press fala em pessoas que ainda estariam reféns.

A Somália é cenário frequente de atentados islâmicos. Em dezembro, a explosão de um carro-bomba em Mogadíscio deixou 76 mortos e dezenas de feridos. O grupo islamita Al Shabab, vinculado à Al-Qaeda, é responsável pela grande maioria dos ataques.

A organização extremista foi expulsa da capital em 2011, mas segue travando guerrilhas contra o governo em todo o país. O hotel de luxo em questão é bastante frequentado por membros do governo.

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Cobertura de nuvens da Terra diminui, intensificando o aquecimento global

Pesquisas da NASA revelam que a Terra vem recebendo mais energia solar do que é capaz de refletir de volta ao espaço, desequilíbrio que agrava o aquecimento global. Embora o fenômeno tenha sido associado principalmente às emissões de gases de efeito estufa, à redução do gelo polar e à diminuição de partículas na atmosfera que refletem a luz solar, cientistas acreditam que esses fatores não explicam completamente o problema.

Recentemente, o climatologista George Tselioudis, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, identificou um fator adicional: a redução da cobertura de nuvens reflexivas ao redor do mundo. Nos últimos 10 anos, essas nuvens diminuíram de maneira perceptível, ainda que em um grau relativamente pequeno, permitindo a entrada de mais luz solar e intensificando o aquecimento global. Em entrevista à revista Science, Tselioudis destacou: “Estou confiante de que esta é a peça que faltava.”

A equipe analisou duas regiões principais de formação de nuvens na atmosfera terrestre: o cinturão equatorial, onde os ventos alísios convergem, e as latitudes médias, onde correntes de jato geram sistemas de tempestades. Dados iniciais, baseados em 35 anos de imagens de satélites meteorológicos diversos, apontaram que as nuvens equatoriais estão encolhendo e que as trilhas de tempestades em latitudes médias estão se deslocando em direção aos polos, reduzindo sua área de influência. Contudo, inconsistências entre os satélites limitaram a precisão das conclusões.

Para eliminar essas incertezas, o novo estudo utilizou exclusivamente dados do satélite Terra, que monitora o planeta há 25 anos. A análise confirmou uma redução na cobertura de nuvens de aproximadamente 1,5% por década. Cerca de 80% dessas mudanças decorrem do encolhimento das nuvens, em vez de alterações em sua capacidade de refletir a luz solar.

Agora, o desafio dos pesquisadores é compreender as causas desse encolhimento. Caso esteja relacionado às mudanças climáticas, o fenômeno pode representar um agravante significativo para o cenário ambiental global, acendendo um novo alerta na comunidade científica.

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