Aparecida de Goiânia realiza pesquisas científicas para o tratamento da Covid-19

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia começou três pesquisas científicas, as duas já aprovadas em parceria com o Instituto de Ciências Farmacêuticas (ICF), laboratório de bioequivalência e biodisponibilidade com sede local e certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).O objetivo das pesquisas é aprimorar a atenção prestada aos pacientes com Covid-19.

O secretário municipal de Saúde, Alessandro Magalhães, que preside o Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Coronavírus em Aparecida, foi quem informou sobre os estudos que já foram aprovados pelo Comitê de Ética Nacional. “Um dos estudos é sobre um antirretroviral que foi avaliado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e que se mostrou muito efetivo in vitro, ou seja, no ambiente laboratorial, então estamos analisando esse tratamento nos pacientes com Covid-19. Já o outro estudo é sobre um medicamento que atua na cascata inflamatória desencadeada pelo Coronavírus.”, relata.

Em relação a terceira pesquisa, o secretário relata que “Aparecida de Goiânia foi escolhida por uma empresa de São Paulo, vinculada à pesquisa de células-tronco, para desenvolver, junto ao nosso Hospital Municipal (HMAP), um estudo sobre a Covid-19.”, 

De acordo com Alessandro Magalhães, os estudos podem trazer avanços para o enfrentamento da pandemia. “Só conseguimos realizar, até o momento, mais de 66 mil testes do tipo RT-PCR, além de diagnosticar, isolar, monitorar e tratar com eficiência os pacientes ao mesmo tempo em que ampliamos a rede hospitalar porque trabalhamos com amplo embasamento científico. Nada é por acaso, tudo é planejado detalhadamente para evitar mortes e dar mais tranquilidade à população nesse momento tão difícil e desafiador”, conclui o secretário.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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