Steve Bannon, parceiro de Trump, é preso sob acusação de fraude nos EUA

Steve Bannon, que foi estrategista da Casa Branca na gestão de Donald Trump, foi indiciado e preso nesta quinta-feira, nos Estados Unidos, após ser acusado de desviar dinheiro de uma campanha de apoio à construção de um muro entre o país e sua divisa no México.

O muro era uma das promessas mais conhecidas de campanha do presidente Trump. Além de Bannon, outros três possíveis cúmplices foram presos. A campanha “We Built That Wall” (nós construímos o muro) arrecadou US$ 25 milhões que foram doados de centenas de milhares de pessoas.

Segundo o Departamento de Justiça, Bannon teria ficado com ao menos US$ 1 milhão, que usou para outras de suas organizações, ou para ele mesmo. Os promotores do caso disseram que Steve usou parte dos recursos para cobrir “despesas pessoais”.

Além disso, o ex-estrategista da presidência americana foi indiciado por lavagem de dinheiro e conspiração. Cada um destes crimes nos Estados Unidos podem render até 20 anos de prisão.

Donald Trump, que demitiu Bannon em 2017, disse que se sente muito mal pela prisão de seu amigo. “Eu não gosto daquele projeto. Eu pensei que ele era motivado só por exibicionismo”, disse Trump, justificando que construir um muro entre os EUA e o México com dinheiro privado “seria algo inapropriado”.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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