Corpo de Bombeiros retoma buscas por 11 desaparecidos na tragédia de Brumadinho

O Corpo de Bombeiros retoma, nesta quinta-feira, 27, as buscas pelas vítimas do rompimento da barragem da Vale de Brumadinho, em Belo Horizonte, após cinco meses. Elas foram suspensas no dia 21 de março, por causa da pandemia do novo coronavírus.

O rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão da Vale deixou 259 pessoas mortas e 11 continuam desaparecidas. Agora, aproximadamente 60 militares vão trabalhar na busca pelos desaparecidos. Segundo o Corpo de Bombeiros, o local foi devidamente preservado.

Para que as buscas sejam retomadas, todos os que vão participar precisam seguir medidas de proteção. Entre elas estão o uso de máscaras, a verificação de temperatura diária antes do início e do término do trabalho, e a higienização dos equipamentos com álcool 70%.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp