Hospital diz que Carla Zambelli não teve Coronavírus; deputada nega ter mentido sobre exame

O hospital DF Star, onde a deputada Carla Zambelli se consultou, foi motivo de polêmica neste sábado, dia 29, por dizer que a paciente não teve infecção de Coronavírus, mas sim que sofre de endometriose.

A cardiologia Ludmila Hajjar assinou o boletim, que diz:

“A deputada federal Carla Zambelli foi ao DFStar nesta sexta-feira para uma consulta de rotina. Após extensa investigação clínica, a equipe médica que acompanha a deputada chegou à conclusão de que a mesma não teve a infecção pela covid-19, e descartou o diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico ou de outra doença autoimune”.

Mas Carla não estaria com a saúde em perfeito estado: “Foi feito o diagnóstico de endometriose profunda e iniciado o tratamento. A paciente está bem, em acompanhamento ambulatorial”, concluiu o hospital.

Zambelli havia divulgado um documento anterior do centro médico que constava “em recuperação pela Covid-19”.

Não demorou muito e pessoas na internet começaram a chamá-la de “mentirosa”. Carla Zambelli respondeu dizendo que “jamais menti sobre o meu teste”.

A deputada federal ainda deu explicações. Segundo ela, o primeiro exame teria dado positivo para o vírus, mas hoje um segundo exame confirmou o “falso positivo”.

Carla disse que está fazendo “a lista” para processar os que disseram que ela havia mentido sobre o primeiro exame do Departamento Médico da Câmara.

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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