Governo de Goiás realiza testagem de Covid em 27 casas de idosos pelo estado

A Secretaria de Desenvolvimento Social do governo estadual conseguiu a testagem de Covid-19, junto à Fundação do Banco Itaú, para 1.878 pessoas de 27 Instituições de Longa Permanência de Idosos, que estão espalhadas pelo estado.

Os servidores desses lares também estão inseridos nessa conta: são mais de 700 contemplados. Na primeira etapa da parceria, foram doados pelo banco máscaras, protetores de acrílico, sabonete líquido, luvas, coletes, aventais, álcool em gel, termômetros para medição de temperatura e oxímetros, avaliados em aproximadamente R$ 30 mil.

Essas ações, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social, são a tentativa do governo de conter os avanços da pandemia. As cidades que receberam as doações foram Anápolis, Aparecida de Goiânia, Goiânia, Luziânia, Rio Verde e Santa Helena.

Os idosos, desde o surgimento do novo Coronavírus, são vistos como o grupo populacional de maior risco de óbito por causa da doença. Aparelhos como rádios, celulares, tablets e TVs também foram doados para “passar o tempo” neste momento em que as visitas estão escassas.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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