É encerrada a investigação sobre “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro

Foi concluída a investigação referente ao caso das supostas “rachadinhas” no gabinete no então deputado estadual Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.

O comunicado foi feito pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção do Ministério Público do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, dia 31. Agora, o caso está nas mãos do procurador-geral de Justiça Eduardo Gussem.

Os autos, que ainda estão sob sigilo, foram encaminhados à Subprocuradoria de Justiça de Assuntos Criminais e de Direitos Humanos, órgão do Ministério Público.

Flávio Bolsonaro divulgou uma nota afirmando que os procuradores “manobraram” para encontrar uma saída honrosa da condução dos trabalhos, que, ainda segundo o senador, “não é verdade que a investigação tenha sido concluída nesta data (segunda-feira, 31)” pois ela já teria se encerrado com a oitiva de Flávio.

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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