Após denúncia de mãe, aliciador de Nova Glória é preso em flagrante

A Polícia Civil, por meio das delegacias de Goianésia e de Nova Glória, prendeu um homem de 34 anos por crimes envolvendo pornografia infantil.

Um pedido de busca e apreensão na casa do acusado foi expedido após a mãe de uma menina de 11 anos procurar a Delegacia Especializada da Mulher de Goianésia e noticiar que um homem estaria aliciando sua filha pelo Instagram.

Após a investigação, a polícia identificou o homem e o local de sua residência. No decorrer das buscas, as equipes encontraram diversos celulares e computadores contendo imagens e vídeos pornográficos envolvendo crianças.

Autuado em flagrante na delegacia de Ceres, o aliciador responderá por crimes de vender ou expor à venda, vídeo ou registro que contenha cena de sexo explícito envolvendo crianças ou adolescentes.

Também responderá na Deam de Goianésia pelo crime de satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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