Polícia Civil investiga sonegação de impostos em comercialização de carne de gado

Na manhã desta quarta-feira, 02, a Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT) e da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR) – com apoio da 14ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Jataí, Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE/GT3) e colaboração da Secretaria Estadual da Economia (Secon) -, deflagrou a Operação Enxameação.

A operação investigou um frigorífico localizado no município de Jataí, seu proprietário, “laranjas” e escritório de contabilidade. Foi realizado cinco mandados de busca e apreensão e lavrou um Auto de Prisão em Flagrante (APF) pelo crime de posse ilegal de arma de fogo.

Segundo apurado pela DOT e DERCR, os investigados, segundo apurado pela DOT criaram uma empresa de fachada em nome de laranjas para emitir notas fiscais fraudulentas do comércio de carne de gado.

A DOT começou as investigações após compartilhamento de provas realizado pela DERCR, decorrência da apuração de crime de roubo de gado nos municípios de Jataí e Mineiros.

Os valores totais de tributos sonegados, que pode passar a cifra dos R$ 2 milhões, está sendo auditado pela Secretaria da Economia. Os investigados responderão por crime tributário e falsidade ideológica, e terão que pagar os tributos sonegados acrescidos de multa.

 

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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