Governo de Goiás inicia implantação de sistema único de gestão nos 24 hospitais do Estado

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), iniciou a implantação do projeto Saúde Digital, um sistema de gestão hospitalar que integra dados e consolida todas as informações de serviços realizados e de assistência oferecida aos cidadãos nas unidades da rede de saúde pública. O projeto será implantado nas 24 unidades de saúde do Estado, que são gerenciadas por Organização Social (OS).

O superintendente de Tecnologia, Inovação e Sustentabilidade da SES, Renato Ricardo Alves, explica que, agora, apenas um sistema vai armazenar todos os dados. “Antes, eram seis sistemas diferentes, que não se falavam. O hospital tinha a gestão de informação só da unidade dele. Com esse projeto, vamos ter apenas um sistema e a base de dados ficará na Secretaria de Saúde, que fará a gestão”, afirma o superintendente.

O Saúde Digital será implementado em duas etapas. Primeiro, cada unidade fará a instalação do sistema. Na sequência, as informações de cada hospital serão unificadas e farão parte do banco do dados gerenciado pela SES e compartilhado com toda a rede pública estadual. A previsão é que até o final de outubro todo o processo esteja concluído.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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