Cauan fala sobre a brincadeira que fez com novo Coronavírus em vídeo que viralizou.

Em entrevista aos jornalista Breno Magalhães e Sara Andrade, do Jornal Diário do Estado, a dupla sertaneja Cleber e Cauan falou sobre o momento que o cantor Cauan ficou internado devido a Covid-19.

O cantor Cauan explicou a “brincadeira” que fez com o novo Coronavírus, num vídeo que acabou viralizando nas redes sociais. “Nós somos humanos e passíveis de erro, continuamos, eu mudei bastante, mas ainda vou errar muito, tô procurando errar menos. Aquele foi um video infeliz meu e mais três amigos meus, foi mais no início da pandemia, na época que o Caiado começou os decretos, tanto que um deles faz a brincadeira ‘estamos aqui escondidos do Caiado’, óbvio que não estávamos escondidos, Caiado nem sabia disso, era uma brincadeira, começou ali. Mesmo sendo brincadeira, hoje eu tenho a consciência que não devemos chamar coisa ruim, brincar com coisa ruim. Como foi postado aquele vídeo, eu não  imaginava isso, a gente também não pode influenciar as pessoas negativamente, e como o vídeo vazou acabou que isso influenciou várias pessoas a achar que o vírus é simples, que a doença é simples, apesar que ele só explodiu depois que fiquei doente. Mas depois que ele saiu e foi didático, que mesmo as pessoas que pensavam como eu pensava podem pegar.”, relata o cantor.

Apesar de Cauan dizer que, voltar da UTI depois de ter Covid-19 o transformou como pessoa, seu parceiro Cleber afirma acreditar que não foi a UTI que fez isso com ele. “Eu particularmente convivendo com você Cauan há mais de dez anos, sempre te achei uma pessoa limpa de coração, então não foi a UTI, que fez isso com você, só que você nunca falou, você nunca fez mal para ninguém. A maneira que você trata as pessoas, os funcionários, eu como irmão, isso é uma dificuldade em dupla, tem umas que vive em guerra. E nós passamos por todas dificuldades, nos bares, nesse momento mais profissional da carreira, e eu agradeço a Deus por ter o Cauan do meu lado. Se esse período na UTI melhorou ele fico feliz por isso, mas a pessoa que ele é vai permanecer.”, declara colega de dupla.

Um tratamento ainda em testes foi usado na recuperação do cantor sertanejo Cauan, da Covid-19. O sertanejo utilizou plasma convalescente. Ele chegou a ter 75% dos pulmões comprometidos e se curou da nova doença viral.

“Ele se tornou uma referência no sucesso desse tratamento, ele usou plasma convalescente. Hoje mesmo recebi uma ligação de um conhecido da gente, que tá com um parente na UTI, me perguntando se o Caun tinha feito o plasma convalescente. Fico feliz das pessoas procurarem a gente para saber o tratamento da Cauan que graças a Deus teve sucesso. Essa é a grande dificuldade para gente, a ciência ainda não tem uma resposta definitiva.”, conta Cleber.

Cauan conta que conversou com Cleber para mudar estilo das canções, e vão optar agora por letras que inspirem a vida das pessoas.

Cleber diz que a dupla vai pegar “toda a situação” vivida por Cauan durante a doença da Covid-19, e “transformar isso em música”.

“A música de sofrência, não é isso que estou querendo”, diz Cauan, ele quer, a partir de agora, canções que causem efeito nas pessoas: “Nossa, eu estava mal, coloquei a sua música e fiquei pra cima”, expressa Cauan, e continua, “Acho que é isso que está faltando na música brasileira”.

Confira entrevista na integra:

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Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

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