Governo de Goiás receberá recursos federais destinados a instituições de permanência de idosos

O Governo de Goiás, por meio de parceria firmada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), conseguiu cadastrar 178 Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) do Estado para receber recursos via Fundação Banco do Brasil. Ao todo, serão destinados cerca de R$ 160 milhões para as instituições de todo o país. A autorização do repasse consta em portaria assinada nesta quarta-feira, 02, pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves, em solenidade no Palácio do Planalto.

No mesmo evento, com a presença da ministra Damares e do presidente Jair Bolsonaro, foi lançada pelo governo federal uma campanha que promoverá ações para informar e conscientizar idosos sobre as tentativas de golpes financeiros aplicados, principalmente neste período de distanciamento social imposto pela pandemia da covid-19.

“Vamos fazer uma revolução de direitos humanos no Brasil, protegendo os idosos”, disse Damares. Na solenidade ela informou às instituições de longa permanência que o dinheiro vai chegar nos próximos dias. “R$ 160 milhões vão salvar muitas instituições lá na ponta”, ressaltou a ministra.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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