Homem tenta matar ex-companheira, enteada e genro

Operação Hunter: segundo investigado por homicídio a caseiro é preso, em Barro Alto

Na quinta-feira, 03, a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Pontalina, prendeu um homem, de 35 anos, suspeito de ter tentado matar a ex-companheira, sua enteada e o genro. Segundo a investigação, na madrugada do dia 26 de agosto, o suspeito teria invadido a casa da filha da sua ex-companheira e efetuou diversos disparos a ela, tendo um deles atingido sua cabeça.

Depois de acertar a vítima, o suspeito, tentou atirar na enteada e no genro, que entrou em luta corporal com o autor para desarmá-lo, mas foi atingido com a arma na cabeça e caiu ferido. De acordo com as vítimas, o suspeito tinha muitas munições na arma e só não atirou em todos presentes, pois foi desarmado pelo genro. O suspeito fugiu em seu carro, mas o veículo estava falhando e foi abandonado em um canavial. Durante a fuga ele abandonou no local a arma utilizada no crime, uma garrucha calibre 22.

A ex-companheira recebeu atendimento médico e sobreviveu. De acordo com as investigações, ela já havia procurado a Polícia Civil para registrar ocorrência contra o ex-companheiro após ser agredida e ameaçada por ele. Após o registo, foi expelida medidas protetivas de urgência, garantidas pela Lei Maria da Penha, decretadas pelo Poder Judiciário. O ex-companheiro não respeitou a decisão e tentou matá-la.

A Polícia Civil representou pela prisão preventiva do suspeito, que foi decretada pelo Poder Judiciário, após parecer favorável do Ministério Público. Após ser preso, o suspeito foi encaminhado para  Unidade Prisional de Pontalina. O homem responde a inquérito policial por tentativa de feminicídio contra a ex-companheira e tentativa de homicídio contra a filha da ex-companheira e o genro.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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