Fundador da Ricardo Eletro diz que Justiça não precisa arrombar a porta de sua casa

Devido a uma dívida da Ricardo Eletro de R$ 61,2 milhões com as organizações Globo, a Justiça paulista determinou a penhora dos  bens pessoais e contas bancárias do empresário. O juiz Antônio Carlos Santoro Filho autorizou o arrombamento da casa do empresário,  localizada no Jardim Europa, em São Paulo, em casa do acesso ser negado o acesso ao oficial de justiça que realizará a penhora.

Nunes não é mais acionista da Máquina de Vendas, que controla a Ricardo Eletro, mas foi avalista de sete notas promissórias emitidas, em 2017, pela empresa para o grupo O Globo. O grupo é assumido pela MV Participações. 

O empresário afirma ter pedido para seus advogados agendarem uma visita do oficial de justiça.”Eu fico muito em Belo Horizonte, pode ser que o oficial tenha vindo à minha casa no momento em que eu estava viajando”, declara. 

Nunes diz que a dívida com a Globo é da Ricardo Eletro, que a empresa visa paga-lá dentro do processo de recuperação judicial. “A empresa está passando por dificuldades, agravadas pela pandemia, mas vai pagar tudo direito”, conclui.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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