PRF reforça o policiamento durante feriado de Tiradentes

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai reforçar o policiamento nas rodovias federais que cortam Goiás a partir desta quinta-feira (20), em decorrência do feriado prolongado de Tiradentes.

É esperado um aumento de fluxo de veículos menor que o feriado da Páscoa, mas, ainda assim, algumas famílias deixam a cidade e viajam para o interior do estado – especialmente para cidades turísticas como Pirenópolis, Caldas Novas e cidades no entorno da Serra da Mesa.

A operação visa garantir segurança e fluidez do trânsito aos usuários das rodovias, e contribuir para a redução da incidência de acidentes relacionados ao excesso de velocidade, à embriaguez ao volante, ao uso inadequado do cinto de segurança, às ultrapassagens indevidas e também às infrações cometidas por motociclistas. Muitas outras ações operacionais serão também direcionadas para o combate à criminalidade.

Ações educativas e de saúde

Devido à expectativa de aumento do fluxo de veículos na cidade de Anápolis, a abertura da Operação acontecerá na BR 060, no Posto da PRF de Anápolis, na quinta-feira, às 09h.

Na ocasião, estarão disponíveis para quem vai curtir o feriado diversos exames e vacinas. Aqueles que passarem pela unidade policial podem parar e realizar exames gratuitos de pressão e diabetes. Além disso, estarão disponíveis gratuitamente vacinas tríplice viral, hepatite B, tétano e teste rápido de HIV e sífilis.

O evento ocorre com as parcerias do SestSENAT, Cerest, estudantes do curso de enfermagem da Faculdade Unievangélica e Vigilância Sanitária de Anápolis, que disponibilizaram as vacinas, exames, psicólogos e médicos para auxiliar nas demandas.

A PRF promoverá, ainda, ações educativas para sensibilizar motoristas e passageiros na construção de um trânsito mais seguro. No posto de Anápolis, e também em outros postos e povoados às margens das rodovias federais, o condutor será convidado a assistir a vídeos que mostram comportamentos inadequados no trânsito e as consequências dessas condutas.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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