INSS retoma atividades presencial

Portaria publicada nesta sexta-feira, 11, no Diário Oficial da União estabelece as medidas de prevenção que devem ser adotadas para a reabertura das agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na próxima segunda-feira, 14.

Serão retomados os atendimentos em 650 das 1.500 agências do país. O instituto abrirá as maiores agências que representam cerca de 70% da demanda. O horário de funcionamento será das 7h às 13h. Os atendimentos serão realizados mediante a agendamento prévio, que objetiva evitar aglomerações dentro e fora das agências. O agendamento deve ser feito pelo Meu INSS ou pelo telefone 135.

Para entrar na agência, será aferida a temperatura do cliente. Se a temperatura estiver dentro da normalidade (menor que 37,5°C), o funcionário deverá orientar o cliente sobre:

  • a necessidade do uso de álcool em gel para higienização das mãos;
  • importância de manter o distanciamento mínimo de 1 metro entre as pessoas; 
  • e a obrigatoriedade o uso de máscara durante todo o período em que permanecer nas dependências do INSS. Se o cliente estiver usando máscara úmida, suja ou rasgada, deverá receber uma máscara descartável.

Os servidores, empregados públicos, contratados temporários, estagiários, terceirizados e colaboradores, realizarão suas atividades utilizando Equipamentos de Proteção Individual para realização.

Em caso de beneficiados com temperatura acima de 37,5°C, o acesso será negado e ele será orientado a procurar uma unidade de saúde ou médico. O funcionário deve orientar que seja realizado o novo agendamento pelos canais remotos.

Segundo o INSS, estarão disponíveis para atendimento presencial os serviços de:

  • perícia médica,
  • avaliação social,
  • cumprimento de exigência,
  • justificação administrativa e
  • reabilitação profissional.

A prova de vida, exigência de recadastramento anual de aposentados e pensionistas, segue suspensa segue suspensa até 30 de setembro de acordo com instrução normativa do Ministério da Economia. A partir do dia 1º de outubro, os segurados deverão buscar a agência onde recebem o benefício para atender à exigência.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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