IBGE: No Centro-Oeste mais de meio milhão de pessoas abandonam isolamento social

Nesta sexta-feira, 11, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados que mostram que isolamento social é cada vez menos aderido. A medida é considerada eficaz na prevenção contra novo coronavírus. Segundo os números da edição semanal da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD COVID19, a quantidade de pessoas que seguem rigorosamente o isolamento social no Centro-Oeste teve queda de 569 mil da primeira semana de julho até a última semana de agosto deste ano.

De acordo com a tabela, na semana 9 (28 de junho até 4 de julho), o número de pessoas seguindo rigorosamente o isolamento era de 3 milhões e 895 mil. Na semana 15 (16 até 22 de agosto), a quantidade diminuiu para 3 milhões e 326 mil.

Essa queda foi semelhante paras as pessoas que só saíram de casa para necessidades básica. Na semana 9, o número representa 6 milhões e 996 mil pessoas. Na semana 15 diminuiu para 6 milhões e 404 mil. Uma queda de 592 mil.

No Brasil, a pesquisa estimou que 4,5 milhões de pessoas não fizeram a restrição na semana de 16 a 22 de agosto. Em relação a quantidade de pessoas que ficaram em casa e só saíram por necessidade básica, os números se mantiveram estáveis com 87,6 milhões de indivíduos.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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