Três suspeitos morrem em confronto com a PM

Na noite de sexta-feira, 11, três homens morreram em confronto com a Polícia Militar (PM) em duas ocorrências em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Os três são suspeitos de participar de facções criminosas e por tráfico de drogas e roubos.

O primeiro confronto aconteceu em Goiânia, no Jardim das Hortênsias, na região Noroeste. As equipes do Tático foram informadas sobre uma residência utilizada para tráfico de droga e desmanche de veículos roubados. Os policiais encontraram dois homens nas proximidades da residência.

De acordo com a PM, um dos suspeitos fugiu de moto e outro portando arma na mãe, fugiu para dentro de casa. Os policiais relatam que foram recebidos a tiros ao adentrar o imóvel. No contra-ataque, o suspeito foi atingido e não resistiu aos ferimentos.

Segundo a corporação, o suspeito possuía longa ficha criminal com passagens por receptação, porte ilegal de arma de fogo, roubo, tráfico de drogas, associação criminosa e homicídios. No imóvel foram encontrados um revólver calibre 38, peças de maconha, documentos e placa de identificação de uma motocicleta roubada.

O segundo confronto policial aconteceu no Setor Comendador Walmor, em Aparecida de Goiânia. De acordo com a PM, dois homens roubaram o caso e celular da vítima no Setor Independência Mansões.

Os suspeitos, em seguida, efetuaram diversos roubos de na vizinhança. Equipes do 2º Comando Regional da PM (CRPM) foram acionadas e conseguiram localizar os homens, porém eles não obedeceram ordem de para e fugiram.

Os policiais fizeram acompanhamento e os suspeitos bateram o veículo roubado em uma região de mata. Eles desceram do carro atirando nos policiais. No confronto, os homens foram atingidos e não resistindo aos ferimentos.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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