Somando as dez entidades religiosas que mais devem ao Estado brasileiro, a quantia chega a R$ 382,3 milhões. A maior parte da dívida está ligada a contribuição previdenciária, imposto ao qual estarão livres as igrejas após a sanção da lei 14.057, publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (14).
Segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), sob o Ministério da Economia, a maior devedora é a Associação das Famílias para Unificação e Paz Mundial Brasil, que deve R$ 99,2 milhões à União em débitos não especificados. Em seguida está a Igreja Mundial do Poder de Deus, fundada por Valdomiro Santiago. O valor que a instituição deve chega a R$ 91,4 milhões.
Estão na lista também as igrejas: Igreja Internacional da Graça de Deus (R$ 37,8 milhões), Associação Vitória em Cristo (R$ 35,9 milhões), Igreja Renascer em Cristo (R$ 33,4 milhões), Centro Islâmico Brasileiro (R$32,7 milhões), Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e de São Benedito dos Homens Pretos (R$ 18 milhões), Mosteiro de São Bento da Bahia (R$ 13,4 milhões) e Igreja da Lagoinha (R$ 10,1 milhões).
Juntando todas as dívidas de associações que realizam atividades religiosas, o valor que a União já deixou de recolher chega a R$ 1,5 bilhão.