Estoque do Hemorrede registra queda de 36% no último mês

A Hemorrede Pública de Goiás está com queda de 36% de doações no último mês. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas. A  diretora-geral da unidade do Governo de Goiás, Denyse Goulart, falou sobre a importância da doação, mesmo em tempos de pandemia.

“É importante destacar que a pandemia não interrompeu os atendimentos nas unidades públicas de saúde. Muitas pessoas dependem de transfusão sangue, sem contar os atendimentos emergenciais relacionados a acidentes automotivos, transplantes e outros procedimentos. Para se ter uma ideia, nossa demanda média mensal está próxima de 3,8 mil bolsas de sangue”, disse.

Desde o início da pandemia a coleta nas Unidades Móveis do Hemocentro está sendo realizada com cuidados redobrados, atendendo apenas 50% da sua capacidade. A unidade conta com coletas em empresas e igrejas, e agora em condomínios residenciais, visando a segurança dos doadores.

A Hemorrede Pública de Goiás criou o serviço de agendamento online, pelo site agenda.hemocentro.org.br, e pelo telefone 0800 642 0457, para que o doador possa escolher o dia e horário que deseja fazer a doação de sangue.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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