Países fazem piada com Donald Trump depois de confusão com porta-aviões

A gafe envolvendo o paradeiro do porta-aviões nuclear americano Carl Vinson — descoberto no caminho oposto da Península Coreana, quando deveria estar rumando para fazer uma exibição de poder ao ditador norte-coreano, Kim Jong-un — pôs em xeque a credibilidade das ameaças de uso de força pelo presidente Donald Trump.

Enquanto o vice-presidente Mike Pence voltava a fazer promessas de uma “resposta esmagadora” à Coreia do Norte a bordo de um outro porta-aviões no Japão, a confusão sobre o Carl Vinson foi alvo de chacota e comentários preocupados na Ásia.

A mídia estatal norte-coreana não hesitou em classificar a retórica americana como “um blefe” e afirmou que Washington agora “tenta fingir que tudo não passava de um alerta”.

Na Coreia do Sul, Hong Joon-pyo, candidato à Presidência, inicialmente evitou fazer julgamentos. Mas deixou escapar que a relação com os EUA pode ter ficado abalada pelo caso.

— O que o presidente Trump disse foi muito importante para a segurança nacional da Coreia — afirmou. — Se era uma mentira, então a Coreia do Sul não acreditará mais no que ele disser.

Na China, o portal Guancha declarou que a imprensa mundial fora “novamente tapeada por Trump”, enquanto o “Global Times”, diário ligado ao Partido Comunista Chinês, classificou a atuação da imprensa americana, japonesa e sul-coreana como “uma tremenda lambança”.

Na Casa Branca, o porta-voz do governo, Sean Spicer, ainda tentou minimizar o fiasco causado pela revelação de que o porta-aviões — atualmente na costa da Austrália — ainda deve levar mais uma semana para se aproximar da Península Coreana.

Spicer atribuiu o caso a “um erro de comunicação” entre Pentágono e governo.

DE

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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