Assembleia Legislativa aprova ajuda de R$ 120 mil ao Museu Casa de Cora Coralina

Nesta quinta-feira, 17 a Assembleia Legislativa de Goiás aprovou em segunda e definitiva votação, o Projeto de Lei nº 3897/2020, de autoria do Governo de Goiás, que prevê a destinação de R$ 120 mil ao Museu Casa de Cora Coralina, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult Goiás).A votação não teve um voto contrário e 23 favoráveis.

A instituição, sem fins lucrativos, depende exclusivamente dos recursos de sua bilheteria. Desde março o local está fechado devido a pandemia da Covid-19. O secretário de Estado da Cultura, Adriano Baldy,observa que a aprovação demonstra consciência dos parlamentares sobre a importância que o casarão representa para comunidade local e nacional.

“Nossos deputados também compreendem a urgência desse apoio, pois se trata de uma instituição que resguarda não só a história de uma das mais renomadas escritoras goianas, como parte da história do próprio Estado.”, fala o secretário.

Para a diretora da instituição, Marlene Velasco,com os recursos, o Museu Casa de Cora Coralina poderá equilibrar seu caixa, arcar com as despesas básicas para manutenção do acervo histórico, pagar seus funcionários e adquirir os equipamentos de segurança, indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS),para quando for seguro reabrir.

Fotos: Lucas Dener

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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