Vídeo: Polícia Civil investiga comercialização ilícita de medicamentos e testes para a Covid-19

Nesta segunda-feira, 21 foi deflagrada a Operação Perlage. Ação foi realizada pela Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT) e da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc). O alvo da operação são grupos empresariais no ramo da comercialização de medicamentos. A DOT e a Denarc cumpriram 10 mandados de busca e apreensão e 02 mandados de prisão temporária. Todos mandados foram cumpridos em Goiânia.

Os grupos investigados são suspeitos de realizar comercialização do medicamento Ivermectina e testes para detecção da Covid-19 sem respeitar as normas da vigilância sanitária, utilizando notas fiscais fraudadas e sem recolhimento dos tributos. Alguns empresários estão sendo investigados por simular a venda dos produtos Fenacetina e Cafeína, usados para o refino de substâncias entorpecentes, para uma drogaria na periferia de Goiânia. Suspeita que a drogaria seria uma empresa de fachada, utilizada por laranjas para desviar, de maneira ilegal, os produtos controlados, configurando em tráfico de drogas.

Auditores fiscais da Secretaria da Economia participaram da investigação. Eles apreenderam dados dos sistemas de informática que permitirão auditoria completa para calcular o montante de tributos devidos. Fiscais da vigilância sanitária lavraram autos de infração e os estabelecimentos foram interditados.

Durante a Operação Perlage, foram apreendidas  duas armas de fogo, porções de cocaína e 500 kg de Fenacetina. A operação leva esse nome devido às borbulhas espalhadas quando se serve uma taça de champanhe/espumante, fazendo uma alusão à vida de luxo e ostentação que os investigados levam

Os investigados responderão por crime tributário, tráfico de drogas, crime contra a saúde pública e associação criminosa. Eles deverão pagar os tributos sonegados acrescidos de multa.

Assista os vídeos:

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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