Veja principais trechos do discurso de Bolsonaro na assembleia geral da ONU

Todos os anos, é tradição que os presidentes brasileiros façam o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU. Pela segunda vez na história, mas pela primeira vez por conferência, Jair Bolsonaro discursou.

Nesta terça-feira, dia 22, em sua fala de quase 15 minutos, o presidente tocou nos pontos mais urgentes enfrentados pelo Brasil: Pandemia, imprensa, economia, meio-ambientes imigração.

Primeiro, Bolsonaro afirmou que os governadores do Brasil foi quem lidaram com os decretos da pandemia em seus estados, e que, para ele, restou a ajuda financeira por meio de incentivos e auxílios.

Depois, o presidente disse que o Brasil tem a melhor legislação ambiental do mundo e que o Pantanal e a Amazônia, embora em crise, estão sendo usados numa campanha de difamação.

Também reiterou os avanços econômicos de seu governo, lamentou as mortes por Covid, se solidarizou com os últimos desastres do Líbano e elogiou os recentes acordos de paz no Oriente Médio.

Destacou, também, que a liberdade é o maior bem de um povo e fez um apelo internacional contra a perseguição religiosa, principalmente aos cristãos no Oriente.

O que você achou do discurso do presidente? Ele está completo no canal de Jair Bolsonaro no YouTube. Veja os principais trechos: 

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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