INTERPOL aciona Polícia Militar de Goiás para ajudar em crime de rapto de bebê

A Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) foi acionada pela Polícia Federal e via INTERPOL, Organização Internacional de Polícia Criminal, para ajudar na divulgação do rapto de uma bebe de um mês de vida. Samanta Sayda Huanca Ayala foi sequestrada por uma mulher na cidade de La Paz, Bolívia, no dia 8 de setembro de 2020.

Segundo informações, compartilhadas pela INTERPOL, oriundas das autoridades policiais bolivianas, a mulher e a mão do bebe estavam juntas no momento do sequestro. A mulher suspeita, convidou a mãe da criança para comerem juntas, aproveitando momento de distração da mãe, a suspeita entrou, com a bebe, em um veiculo veículo preto, na Rua América, bairro Villa Fátima, na capital boliviana. A mulher não foi localizada desde esse dia.

De acordo com divulgação feita pela Polícia Nacional da Bolívia, a suspeita de ter raptado a criança é uma mulher na faixa de 40 a 45 anos de idade, estatura mediana (entre 1,50m a 1,55m), cabelos brancos e marcas de cicatriz na mão esquerda. Características do momento em que a pequena Samanta foi sequestrada também foram divulgadas. A bebe usava um chapéu de lã verde, casaco vermelho, meias de lã azul e verde e um cachecol rosa.

Informações podem ser repassadas para o Representante Regional da Interpol em Goiás pelo número (62)-32409678, ou via email [email protected]

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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