Vigilância Sanitária recomenda proibição de comícios durante campanha eleitoral

No final da tarde desta terça-feira, 23, a Vigilância Sanitária de Goiás emitiu parecer que recomenda, ao Ministério Público, que realize providências para a proibição da realização de comícios, passeatas e reuniões presenciais no período das eleições deste ano, devido ao do risco de contaminação pelo coronavírus. O parecer foi remetido pelo Centro de Apoio Operacional da Saúde do MP.

O documento sugere que a realização de atos presenciais de campanha sejam feitos apenas pela internet ou em sistema drive in. No caso da modalidade drive in, é recomendado que ocorra sem aglomerações de pessoas no exterior dos veículos.

A Medida Provisória 107/2020 informa que decisões que restrinjam atos de propaganda eleitoral não podem ser feitas pela  legislação municipal ou pela Justiça Eleitoral se não for resguardada por um prévio parecer técnico emitido por autoridade sanitária estadual, neste caso a Vigilância Sanitária, ou nacional.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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