“O Maguito está dando uma de mãe Diná adivinhando o que o eleitor pensa”, afirma Vanderlan

O convidado desta quinta-feira, 24, no DE Eleições, foi o pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PSD, Vanderlan Cardoso. Ele é um empresário e político, já foi prefeito de Senador Canedo. Em 2018 foi eleito senador por Goiás.

Questionado sobre a decisão tardia de sua pré-candidatura, e uma possível liderança nas pesquisas do candidato concorrente, Maguito Vilela (MDB), Vanderlan se defendeu: “O lançamento da minha candidatura não foi tão atrasada em relação a dele. A do Maguito foi da mesma maneira. Nós temos sete partidos importantes na nossa coligação, muitos parlamentares estão nos apoiando. Hoje mesmo o deputado Thiago Albernaz fez um evento para prestar apoio incondicional a nossa candidatura. O senador Luis Do Carmo, do MDB, já manifestou em entrevistas, e vamos fazer um evento em breve com seu apoio a nossa candidatura. Vários vereadores estão participando. Muitos parlamentares estão em diálogo conosco, querendo nos apoiar. Devido a candidatura ter sido nos últimos dias, ainda não deu tempo de conversar com todos. Isso nós estamos fazendo até tarde da noite, para que aconteça esses diálogos, eu pretendo conversar, ouvir e pedir apoio de todos. Vai depender de mim conquistar esse apoio da classe política da nossa capital Goiânia”.

Em relação a afirmação do candidato Maguito Vilela sobre o atual prefeito, Iris Rezende, apoiá-lo durante a candidatura, Vanderlan destacou: “não ouvi o Iris falando que vai apoiar de fato algum candidato. Eu nunca deixei de visitar o cidadão, o político, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende. Disputei três eleições contra ele, apoiei ele em 2010 no segundo turno e quase ganhamos. Naquelas eleições eu não vi tanto empenho por pessoas que dizem ser próximas, que defendem o legado do Iris. Segundo turno das eleições em 2010, nós fazíamos nossas carreatas, muitas vezes durante um período eu estava com febre, mas não estava brincando de dar apoio ao candidato a governador, quando muitos faziam de conta e só criticavam. Iris Rezende Machado deixou bem claro que ele não vai apoiar ninguém, que ele quer ser uma pessoa que vai dar ideias, conselhos. Esses dias atrás eu estive com o prefeito comunicando a ele alguns benefícios, alguns recursos que nós estávamos levando para Goiânia, na área da saúde, UBS da região norte, recursos para combate ao Covid, aparelhos respiratórios que Goiânia estava precisando. Sempre fomos bem recebidos. Nas eleições de 2016 perdi as eleições para ele, em seguida fui visitá-lo. Isso é a boa política. Eu não ouvi o prefeito Iris Rezende Machado falando que só é para conversar com ele candidatos do MDB, que ele não vai receber os outros. Pelo o que eu entendi, da forma que ele disse para nós que está a prefeitura, com as contas em dia, quando ele recebeu com mais de 1 bilhão de reais de dívidas, que o que precisar de informações está aberta. Acredito que ele não vai negar as informações básicas a ninguém. Não ficou claro que ele só dará informações para os candidatos do MDB, eu não vi até agora entrevista nenhuma do prefeito ele dizer estar apoiando o Maguito Vilela. Não quero entrar em polêmicas, respeito o Manguito, o Daniel, a todos, o MDB”

O pré-candidato respondeu o candidato Major Araújo sobre fazer muitas reuniões, e estar sendo muito populista na sua campanha. “Eu não estou entendendo, parece que os pré-candidatos me elegeram para ficar colocando  defeito na minha pré-candidatura. Eu acho que eles tem que cuidar da campanha deles. Quem vai decidir nossa campanha e como deve ser feita somos nós, a minha equipe, eu. Gosto de me reunir com as pessoas, guardada as precauções, gosto de cumprimentar, estar próximo, não é forçado. Cada um tem uma maneira de fazer campanha. Tem pessoas que fazem campanha em casa e eu não sou assim. Eles estão incomodados demais, tem alguma coisa estranha acontecendo, de repente viraram todos para mim e querendo dizer para a população que não deve votar em mim”, relata.

Os internautas, leitores do jornal, também participaram da entrevista e levantaram alguns questionamentos sobre a cidade, sobre os planos para a segurança pública, ele respondeu: “Nós temos uma Guarda Civil Metropolitana totalmente preparada, uma das melhores do Brasil. A segurança na capital, em todo estados, os números apresenta uma melhora, os índices de roubo a carro na cidade de Goiânia baixou mais de 80%. A experiência que eu tenho em segurança, nós precisamos ter uma guarda civil equipada e treinada como a de Goiânia, mas também a parceria com a Policia Civil, Policia Militar, trabalhar o serviço de inteligência, nós queremos implantar em Goiânia para chegar aos bandidos mais perigosos, para sairmos com eles de Goiânia. Essas parcerias são importantes. Governo Federal há recursos para ajudar na segurança. A cidade de Canedo quando administrei era apelidada de ‘Senador faz medo’, uma das mais violentas do Brasil, com essas parcerias e ações, com o Corpo de Bombeiro e comunidade participando tiramos esse rótulo horrível daquela cidade”, conclui o entrevistado.

Assista a entrevista com todos detalhes:

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp